Erro de arbitragem gera discussão
Na noite desta quinta-feira, o Flamengo enfrentou o Estudiantes em um Maracanã lotado e saiu com a vitória por 2 a 1 no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. No entanto, o que deveria ser uma celebração tranquila da torcida rubro-negra foi marcada por uma polêmica de arbitragem que ainda ecoa entre os analistas de futebol.
O jornalista Vitor Sérgio Rodrigues, da TNT Sports, não hesitou em apontar um erro crucial do árbitro colombiano Andrés Rojas. Segundo Rodrigues, Rojas deixou de assinalar um pênalti claro a favor do Flamengo, o que poderia ter mudado a dinâmica do jogo ainda no primeiro tempo.
O jogo estar fácil não é motivo para não dar um pênalti como o sofrido pelo Samuel Lino na última bola do primeiro tempo.
— Vitor Sergio Rodrigues VSR (@vitorsergio) September 19, 2025
Lance clássico de trança-pé do defensor que desequilibrou e derrubou o atacante do Flamengo. Não importa se é com ou sem força. Pênalti.
A controvérsia do primeiro tempo
O lance que gerou toda essa discussão ocorreu quando o cronômetro já marcava 45 minutos do primeiro tempo. Samuel Lino, atacante do Flamengo, foi ao chão após um contato dentro da área do Estudiantes, pedindo a marcação da penalidade. Para Vitor Sérgio, não restavam dúvidas: tratava-se de um ‘lance clássico’ de falta, onde o defensor argentino teria desequilibrado Lino. ‘Não importa se é com ou sem força. Pênalti’, afirmou o jornalista em uma publicação nas redes sociais.
Apesar da polêmica, o árbitro manteve sua decisão, ignorando os protestos dos jogadores e da comissão técnica do Flamengo, que ficaram inconformados com a não marcação.
Primeiro tempo de superioridade rubro-negra
Antes mesmo de a partida ganhar contornos de controvérsia, o Flamengo já havia mostrado a que veio. Logo aos 15 segundos de jogo, em uma jogada bem trabalhada que começou com Arrascaeta, Pedro abriu o placar com um gol que marcou seu 150º pelo clube. O início fulminante da equipe carioca deixou o Estudiantes desnorteado, sem tempo para respirar.
A superioridade do Flamengo se consolidou com o segundo gol, aos sete minutos, anotado por Varela. O lateral uruguaio, que voltava ao time após se recuperar de uma pubalgia, acertou um belo chute após cruzamento de Ayrton Lucas, aumentando a vantagem e deixando a torcida em êxtase.
Segundo tempo e o crescimento do Estudiantes
Na volta do intervalo, o Flamengo continuou dominando a posse de bola, mas pecou pelo excesso de preciosismo nas finalizações. Com isso, o Estudiantes conseguiu crescer na partida, aproveitando-se das brechas deixadas pela equipe carioca.
O técnico Filipe Luís logo percebeu a necessidade de mudanças e promoveu a entrada de Bruno Henrique e Luiz Araújo na tentativa de dar novo fôlego ao time. Apesar das alterações, o jogo ficou mais equilibrado, com o Estudiantes adotando uma postura mais agressiva e o Flamengo buscando os contra-ataques.
Confusão e tensão nos minutos finais
Os minutos finais da partida foram marcados por grande tensão. Plata, do Estudiantes, foi expulso após receber o segundo cartão amarelo, o que esquentou ainda mais os ânimos dentro de campo. Discussões e empurrões entre os jogadores tornaram os momentos finais do confronto intensos e dramáticos.
Nos acréscimos, Carillo conseguiu descontar para o Estudiantes, mas já era tarde para evitar a derrota. Entretanto, o gol deu uma injeção de ânimo à equipe argentina para o jogo de volta, prometendo um duelo ainda mais acirrado.
🟩Flamengo triunfa com gol-relâmpago, mas Estudiantes surpreende no final
Reclamações pós-jogo
Após o apito final, as reclamações sobre a arbitragem continuaram. José Boto, diretor de futebol do Flamengo, foi até o gramado buscar explicações com Andrés Rojas. A insatisfação com a condução do jogo pelo árbitro colombiano foi evidente, e o clube carioca promete levar o caso adiante nas instâncias competentes do futebol sul-americano.
Agora, o Flamengo se prepara para o jogo de volta com a vantagem no placar, mas ciente de que terá que manter a concentração e superar não apenas o adversário em campo, mas também qualquer adversidade extra que possa surgir.
O jogo estar fácil não é motivo para não dar um pênalti como o sofrido pelo Samuel Lino na última bola do primeiro tempo. Lance clássico de trança-pé do defensor que desequilibrou e derrubou o atacante do Flamengo. Não importa se é com ou sem força. Pênalti.
		
									 
					